"A palavra é o meu domínio sobre o mundo". Clarice Lispector

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Elaborando atividades para EaD ( parte 2)


Aluno: Rosana Sales de Jesus
Polo: Nova Iguaçu
Grupo: 09
Tutor: Gisa Eneida Marques Machado
Disciplina Produção de material didático

Título da aula para EAD
Software social Facebook: um ambiente virtual de aprendizagem?

Meta da aula
Conhecer os potenciais pedagógicos e comunicacionais do Facebook.

Objetivo
Exemplificar propostas concretas para o uso significativo do software social Facebook como ambiente virtual de aprendizagem.

Atividade desenvolvida
O Facebook é um software social que funciona através de perfis e comunidades. Em cada perfil, é possível acrescentar módulos de aplicativos (jogos, fotos, vídeos, grupos e outros), postar comentários, compartilhar vídeos e informações .
Após discutirmos os potenciais pedagógicos e comunicacionais do Facebook em nossas aulas, que tal aplicarmos um pouco da teoria? Para isto, criamos o grupo da turma: PIGEAD - AVA. No grupo, você poderá trocar ideias, postar seus vídeos, navegar em busca de conhecimento, discutir se podemos estudar melhor utilizando a interface social, investigar os potenciais pedagógicos do Facebook. Para início de conversa, abrimos um chat com a seguinte indagação: de que maneira podemos usar o Facebook como ambiente virtual de aprendizagem? 
Além de usar o chat, elabore no grupo uma situação de aprendizagem para desenvolvermos com nossos alunos no Facebook. Lembre-se: blog, livro digital, wiki, slide share são recursos excelentes para a construção de conhecimento. Entre no grupo e participe! Esperamos você lá!



Resposta comentada
No desafio apresentado na pergunta "de que maneira podemos usar o Facebook como ambiente virtual de aprendizagem?", criamos a possibilidade de diálogo entre docentes e discentes, a quebra de barreiras entre as relações, a construção da autonomia e autoria. No grupo, analisamos, interagimos e propusemos soluções para o problema apresentado. Criamos situações de uso pedagógico do Facebook. Utilizamos a linguagem como lugar de trocas e interações sociais, colocando a interface social como espaço privilegiado de construção e apreensão de sentidos.
No caso proposto, observamos a riqueza de ações que o Facebook propicia aos fazeres dos praticantes: falar, debater, refletir, pesquisar, observar e narrar. É você, professor, aprendente, que cada vez mais propõe aprendizagem, distanciando-se do papel de mero reprodutor de conhecimento. Os conceitos vistos na aula foram suficientes para desenvolver a atividade e, na prática, usando as interfaces sociais e os recursos disponíveis, construímos conhecimento coletivamente.
A partir das atividades desenvolvidas no Facebook, vimos que os softwares sociais podem funcionar como ambientes virtuais de aprendizagem. Mas, não encerramos por aqui. O grupo é nosso: meu, seu e dos alunos. Há muito a navegar e descobrir no uso dos softwares sociais como ambientes virtuais de aprendizagem .

Bibliografia consultada
BARRETO, Cristiane Costa. Aula 8 Ajudando sua inspiração: modelos de atividades. In. : Planejamento e elaboração de material didático impresso para EAD- elementos instrucionais e estratégias de ensino.
PRETI, Oreste. Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas. Cuiabá: UAB/UFMT, 2010.


Elaborando atividades para EaD ( parte 1)


Aluno: Rosana Sales de Jesus
Polo: Nova Iguaçu
Grupo: 09
Tutor: Gisa Eneida Marques Machado  
Disciplina Produção de material didático        

Título da aula para EAD
Trabalhar colaborativamente: um grande desafio !

Meta da aula
Discutir os principais comportamentos e sentimentos vivenciados por um grupo na elaboração colaborativa de uma tarefa.

Objetivos    
  1. Identificar os comportamentos e sentimentos apresentados na situação - problema.

  1. Relacionar argumentos que fundamentem a defesa de opinião sobre a importância da atitude colaborativa na realização de uma tarefa em grupo.

Atividade desenvolvida

Trabalhar em grupo é aprender a trabalhar coletivamente. É saber ouvir os seus pares. É desenvolver a autonomia, a cooperação e a colaboração. No dia a dia precisamos cultivar a tolerância, a compreensão e a solidariedade. Estas ações são lindas na teoria , mas vivenciá-las é um grande desafio.

Para você refletir um pouco melhor sobre o que foi falado, observe a situação apresentada abaixo:

Imagine que você seja um aluno de um curso semipresencial: de 15 em 15 dias há encontros no polo presencial e uma vez por semana há encontros virtuais na plataforma do curso. No meio do curso, um professor propõe que os alunos façam, em grupo, um jornal virtual. No grupo, você é eleito o representante e sugere que as divisões das tarefas sejam feitas no encontro online. Após um consenso, vocês decidem elaborar o trabalho no próximo encontro presencial.
No dia, vocês percebem que Fernando, um aluno com muito conhecimento tecnológico, mas que sempre reclama de tudo , ainda não chegou. De repente, uma colega chamada Rita recebe um torpedo dizendo que ele está com problemas pessoais, não poderá comparecer ao encontro , mas que enviará a parte dele no encontro virtual .  No dia do encontro, Fernando entra no fórum, vê o que os colegas fizeram e quer mudar tudo. Outros encontros presenciais e virtuais acontecem e a postura de Fernando continua a mesma: coloca defeito na produção dos colegas, diz que a página está rica em conteúdo, mas visualmente pobre .

Alguns conflitos começam a acontecer. Rita quer a colaboração do Fernando, pois acredita que num trabalho em grupo todas as ideias são válidas. Um outro colega, Sérgio, diz que não precisa do Fernando, pois ao realizar a tarefa, conseguiu construir conhecimento interagindo com os outros componentes. Fernando continua afirmando que tem outras ideias para a elaboração da página virtual e que pode produzir uma em casa, para isto, tem o apoio de um outro colega que pensa apenas na avaliação final.    No fórum, vocês pediram ajuda ao tutor , que diante de tanta incerteza, postou um trecho de Paulo Freire:






A partir da frase de Paulo Freire, relacione dois contra - argumentos para defender a opinião dos colegas Rita e Sérgio.


Resposta comentada

Na atividade elaborada, o tutor teve papel de vital importância, pois soube conduzir a situação ao usar a fala do educador Paulo Freire sobre a importância da busca pelo conhecimento, oferecendo subsídios para que todos os alunos da turma pudessem refletir sobre a situação do grupo. Apresentou condições ao seu grupo para que este pudesse defender seus pontos de vista, coletivamente e individualmente, sobre a situação problema de forma mais segura, preservando ainda a face dos alunos .
Você poderia usar como base para o contra - argumento, a própria fala de Freire sobre a necessidade de conhecer o que não sabemos, que podemos aprender a aprender fazendo, construções de conhecimento que seriam mais significativas com a colaboração do Fernando. Também poderia apontar que o trabalho em grupo pressupõe que haja a colaboração de todos e não de apenas alguns elementos do grupo. Poderia , ainda, problematizar a fala do colega de Fernando que apenas pensa na avaliação final e não no processo de ensinoaprendizagem.
O diálogo é uma atitude fundamental para quem vive em sociedade. Através do diálogo podemos defender nossas ideias, utilizando os argumentos e contra - argumentos necessários. Precisamos entender que existem comportamentos e posturas diferentes  a nossas que podem ser aceitas ou não, mas que precisam ser toleradas. Na educação presencial e na modalidade a distância não é diferente. Atividades realizadas em grupo sempre trazem algum desgaste, mas precisamos usar de flexibilidade, aprender a conviver com elas e usar o diálogo  para defender os nossos pontos de vista.

Bibliografia

BARRETO, Cristiane Costa. Ajudando sua inspiração: modelos de atividades – Parte 1. In .: Planejamento e elaboração de material didático impresso para EAD - elementos instrucionais e estratégias de ensino. Aula 7. PIGEAD.
CARVALHO, Roberto Paes de e RABELO, Carlos Otoni. elementos instrucionais e estratégias de ensino. In .:  Planejamento e elaboração de material didático impresso para EAD -. Aula 3. PIGEAD.
FREIRE , Paulo . Pedagogia da Autonomia .1996. p.86  . 
PRETI, Oreste . Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas. Cuiabá: UAB/UFMT, 2010

Um modelo e duas decisões


Aluno: Rosana Sales de Jesus
Polo: Nova Iguaçu
Grupo: 09
Tutor: Marco Antônio de Carvalho Biaggi
Disciplina Planejamento de curso com foco no aluno


O Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa estabelece que todos os alunos sejam alfabetizados até os 8 anos de idade ou fim do 3º ano do ciclo.Em 2012, educadores foram selecionados para atender uma demanda da  Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro : criar um curso de capacitação de professores para que estes atinjam o objetivo de alfabetizar  todos os alunos do 1º ciclo de formação.
Visando elaborar um curso com foco no aluno , decidimos, tendo como base o questionário de inscrição, analisar o público-alvo que atenderíamos: o tempo de docência, a motivação para participar do curso, os resultados obtidos pelos alunos do docente em anos anteriores e a proposta pedagógica utilizada pelo educador para que pudéssemos identificar e sanar possíveis equívocos e atingir o objetivo proposto.
Após analise do público-alvo, decidimos elaborar o design do curso a partir de uma proposta que visa o desenvolvimento de um AVA atraente e de fácil navegação, com objetivos claros e alcançáveis, onde os conteúdos sejam sequenciados , uso de artefatos midiáticos que possibilitem a construção de conhecimento ,feedback imediato e situações de aprendizagem que estimulem a participação e autonomia do aluno.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASILEIRO, Cristiane. Em busca de um olhar articulado.
Modelo ADDIE e o planejamento, disponível em http://e-professor.blogspot.com.br/2009/07/o-modelo-addie-e-o-planejamento.html, acesso em 21/04/2013.

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, disponível em: http://pacto.mec.gov.br/component/content/article/26-eixos-de-atuacao/54-formacao, acesso em 21/04/2013. 

Praticando a polidez


Aluno: Rosana Sales de Jesus
Polo: Nova Iguaçu
Grupo: 09
Tutor: Marco Antônio de Carvalho Biaggi
Disciplina Planejamento de curso com foco no aluno

 A interação dos sujeitos em um fórum ou chat faz-se através do uso da linguagem, dessa forma, algumas falas são claras, breves, outras ambíguas, falsas ou fogem completamente ao que está sendo pedido.
Considerando as "Máximas Conversacionais" de Grice e a "Teoria das Faces" de Brown e Levinson, reproduzo, inicialmente, o post em que dois colegas falam sobre interatividade e interação: 1."(...) deverão investir na interatividade para que o aprendizado possa ocorrer 'em comunhão'.”(...), 2.“interação é um tema muito rico para discussão, pois está ligado ao sujeito principal do curso:o aluno”
Houve a quebra da máxima de qualidade, porque há afirmação de algo que é falso, pois a aluna confunde interação, ação, diálogo, com interatividade, atividade que envolve interação, fato que induz o interlocutor a absorver conhecimento incorreto.
Para corrigir o problema preservando a face do aluno, o tutor deverá, imediatamente, fazer o reparo da ação, sinalizando o equívoco, possibilitando que os discentes reflitam sobre o erro cometido.
No segundo post a ser analisado, o aluno utiliza um recurso expressivo, mas que pode comprometer o princípio da cooperação: “Eu entendo que no afã de re-significar antigos métodos, devemos tomar cuidado para não ‘jogar fora a água do banho com a criança dentro’”. Neste caso, houve violação da máxima de maneira, pois o discente exprimiu-se de maneira obscura, utilizando conscientemente um dito popular para problematizar a fala.
Para corrigir o problema e preservar a face do aluno, o tutor poderá reformular a fala do discente, apresentando outras proposições que os demais discentes possam esclarecer e compreender o que está implícito no dito popular.
Analisando os posts, concluo que determinadas situações de violação das máximas conversacionais tornam um fórum mais dinâmico, com estruturas narrativas mais complexas, motivando alunos e tutor a interpretarem o que foi dito, possibilitando que os sujeitos construam conhecimento coletivamente.

Referencias bibliográficas

BEVILAQUA, Diego Vaz e BARRETO, Cristine. Aula 5 - Conversação e discussões instrucionais. Capacitação de Docentes em Educação a Distância – Módulo II.

CHAMPAGNE, Maud Compreensão de Discurso Não Literal: O Caso de Violações das Máximas de Quantidade e de Solicitações Indiretas. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v14n2/7863.pdf , acesso em 19/05/2013.

COSTA, Scheila Cristina. A aplicabilidade das máximas conversacionais nas perguntas cotidianas. Disponível em: http://www.unipam.edu.br/cratilo/images/stories/file/artigos/2008_1/a_aplicabilidade_das_maximas.pdf, acesso em 19/05/2013.

LAPA, Andrea Brandão. Mas o que é educação a distância? UFSC

Máximas conversacionais. Disponível em: http://www.infopedia.pt/$maximas-conversacionais. Acesso em 20/05/2013.

OLIVEIRA, Mônica Lopes Smiderle de. O humor em Mafalda e a violação das máximas conversacionais, disponível em: http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/102.pdf, acesso em 19/05/2013.





Fixando metas e objetivos


Aluno: Rosana Sales de Jesus
Polo: Nova Iguaçu
Grupo: 09
Tutor: Gisa Eneida Marques Machado
Disciplina Produção de material didático

Título da aula para EAD
LIVRO: DO PAPIRO ÀS MÍDIAS DIGITAIS

Meta da aula
Divulgar a trajetória do livro desde a antiguidade aos dias atuais e os suportes utilizados (papiro, papel, e-books, blogs, mídias sociais, etc.), enfatizando a importância da leitura nos diferentes ambientes de aprendizagem.

Objetivos
1.         Descrever a trajetória do livro às mídias digitais desde a antiguidade aos dias atuais.
2.         Identificar as mudanças que a leitura sofreu com os novos costumes e práticas diante dos textos disponíveis em suporte digital.
3.         Relacionar argumentos que enfatizem a importância da leitura independente do ambiente e/ou recurso utilizado.

Bibliografia

CARVALHO, Roberto Paes de e RABELO, Carlos Otoni. Planejamento e elaboração de material didático impresso para EAD - elementos instrucionais e estratégias de ensino. Aula 3.PIGEAD.
JESUS, Rosana Sales de. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EF-7zeIoY_U,acesso em 11/06/2013.

MORAES, Léa Anny de Oliveira. A leitura em suporte impresso e digital: modificações nos modos de ler. Disponível em: http://www2.unimep.br/endipe/1908p.pdf, acesso em 10/06/2013.

Educação na modalidade presencial e/ou Educação na modalidade a distância?




Aqui, no Baú de retalhos, vou postar as minhas descobertas sobre EaD e atividades desenvolvidas no curso Planejamento, Implementação e Gestão em Ensino a distância(PIGEAD/UFF/2013). 
Teremos um oceano a navegar...